quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O nosso céu.


Luzes cruzam o céu, aviões passam disfarçados de estrelas, a lua nem parece notar, pois ainda brilha da mesma intensidade de que teus olhos aquela noite. Meu corpo debruça sobre mais uma janela desta grande cidade, admirando a única coisa a qual ainda botemos compartilhar, o luar. Minha mente revira-se tentando desviar meus pensamentos do seu mesmo destino repetitivo, você. A cada vez que tento lutar para que os mesmos se afastem, um fracasso a seguir, pois meu coração recusa-se a deixar que essas lembranças se apaguem, esse não deixa que a única coisa que ainda possa ter nossa vá embora, as nossas memórias. Então me lembro de quando era mais fácil falar em você, de quando o meu medo era só o de te perder, o tempo que ainda podia escutar você comparando meu sorriso com o brilho do luar. Por mais que eu não te tenha mais, são momentos assim que me fazem permanecer aqui, apartando a briga dos meus sentimentos com a minha razão, para que a razão não deixe que essas pequenas coisas sejam esquecidas, pois foram elas que arrancaram-me os sorrisos mais sinceros em que já consegui sorrir, pois foram esses momentos que fizeram meu tolo coração disparar sem cessar. Então, brilhe estrela cadente esta noite, para que eu posso pedir que esses momentos voltem não só nas minhas lembranças, mas no meu viver.

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