quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Anjos.


Cada um tem sua forma de acreditar, de vê-los, imagina-los e senti-los por perto. Naquele dia em a claridade se afastava cada vez mais dos meus olhos, e qualquer passo seria perigoso demais para seguir no escuro, você apareceu. Não era a primeira vez em que te vi, nem que se tornaras presente, mas pela primeira vez havia algo diferente dos que os outros a minha volta. Tu carregavas consigo uma luz, daquelas que é quase impossível não querer seguir. Então me abraçastes, e toda aquela paz que era tua, se tornou nossa. Tu não tinhas asas, nem traços divinais, mas para que ter tudo isso, se mesmo sem nada conseguistes voar, e me levar contigo. Não sei bem para que destino que esse embalo irá nos levar, nem que história que você poderá me ajudar a reescrever. A única coisa que tenho certeza agora, e que fecharei meus olhos e agarrarei firme nesse momento, para que ele não acabe cedo, para que eu possa vez sua luz sempre, em que minha escuridão ousar voltar de novo. Anjo.

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